sexta-feira, 8 de março de 2013

Incríveis defesas naturais que você não conhecia!


10. Peixe-voador

Tem bastante bicho que voa, e um deles é um peixe. Os peixes-voadores são capazes de saltar para fora da água e planar por longas distâncias, um mecanismo usado para escapar de predadores.
Sua forma corporal é semelhante à de um torpedo, e ajuda-o a ganhar energia suficiente para atravessar a superfície da água com velocidades de até 60 km/h. As nadadeiras peitorais evoluíram em grandes asas que permitem que se sustente no ar. Uma vez lá, ele pode planar por até 200 metros, usando a nadadeira da cauda como um tipo de hélice. No Japão, em 2008, foram observados peixes voadores planando por um tempo recorde de 45 segundos.
9. Peixe-bruxa
Considerado um “fóssil vivo”, o peixe-bruxa existe há cerca de 300 milhões de anos, e é o único animal que tem crânio, mas não tem coluna vertebral. Quando incomodado, ele expele uma gosma nojenta em seus predadores. Se misturada com água, a gosma expande e pode chegar a 20 litros.
Essa “substância” cria um tipo de distração enquanto o predador tenta sair da mesma. Além disso, o peixe-bruxa cria um nó no próprio corpo, que permite que ele escape das garras (ou presas) do predador. A gosma pode até mesmo afogar um peixe, por que se acumula nas brânquias.
No vídeo acima, vemos um peixe-bruxa se livrando de um tubarão desta forma. A melhor cena pode ser vista a um minuto e 30 segundos da filmagem. A gosma liberada pelo peixe-bruxa é composta de filamentos finíssimos, que são 10 vezes mais fortes que o nylon, e de grande interesse para os cientistas, que acham que ela pode ser usada para fazer roupas.
8. Besouro da batata
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O besouro da batata desenvolveu uma maneira estranha de evitar virar o lanche de insetos maiores. A larva se cobre com as próprias fezes. As fezes são tóxicas e o cheiro ruim afasta predadores.
O besouro se alimenta da erva-moura ou mata-cavalo, e reutiliza as substâncias tóxicas produzidas pelas fezes. Esta defesa é chamada de escudo fecal.

7. Caranguejo boxeador

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Quando detecta uma ameaça, o caranguejo boxeador utiliza socos poderosos das suas pinças, com anêmonas presas a elas. Elas parecem com pompons, mas podem ser fatais para outras criaturas marinhas, por conta de seu ferrão venenoso. O caranguejo abana suas garras quando ameaçado, para afastar o perigo.
Este é um caso de benefício mútuo: o caranguejo ganha um mecanismo de defesa que afasta a maioria dos outros anais, e a anêmona ganha mobilidade, além de conseguir mais alimento. Quando não tem uma anêmona por perto, o caranguejo usa esponjas e corais.
6. Rolieiro eurasiano
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Semelhante ao besouro da batata, os filhotes do rolieiro eurasiano se cobrem com seus próprios fluidos corporais para evitar se tornar comida de algum animal faminto. Só que desta vez é o vômito que faz o escudo. Os filhotes cobertos de vômito tem um cheiro horrível, o que diminui suas chances de serem devorados.
Outra coisa interessante é que os pais sentem o cheiro do vômito e voam rapidamente de volta para o ninho para afastar a ameaça, geralmente uma ave de rapina ou cobra. É a única ave que foi observada usando o vômito como forma de comunicação.
5. Pepino-do-mar

Provavelmente o sistema de defesa mais nojento é o do pepino-do-mar. Quando ele é atacado, seu corpo se contrai violentamente, e ele expulsa o sistema digestivo pelo ânus. Em algumas espécies, os intestinos são tóxicos, contendo uma substância química chamada holoturina. O predador fica confuso e pode até mesmo ser morto.
E se você acha que isto prejudica o pepino-do-mar, pode esquecer. O sistema digestivo se refaz em pouco tempo. O pepino-do-mar é capaz de regenerar qualquer parte perdida em seis semanas.
4. Urubu-de-cabeça-vermelha
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Quando abordado por um predador faminto, o urubu-de-cabeça-vermelha regurgita todo o conteúdo de seu estômago. Isto pode servir como oferta de comida, ou fazer o predador fugir, por conta do odor desagradável. O urubu também pode, por conta disso, fugir mais rapidamente, já que está mais leve.
Embora a maioria dos predadores se afaste, alguns animais famintos podem realmente devorar o vômito, apesar de ser extremamente ácido e poder queimar.
3. Polvo Japetella heathi
Este polvo só é encontrado nas profundidades oceânicas entre 600 e 1.000 metros, e se adaptou para fugir de dois tipos de predadores letais – os que caçam procurando por silhuetas nas águas mais claras, e os que usam sua própria bioluminescência.
Para evitar a formação de uma silhueta, o polvo é quase que completamente transparente, exceto por seus olhos e intestinos. Além disso, são refletivos, o que diminui sua sombra. Desta forma, a luz passa através da criatura, diminuindo sua visibilidade.
Entretanto, esta é uma desvantagem contra predadores com bioluminescências, como o peixe tamboril, pois permite que ele o detecte facilmente.
Para evitar o tamboril, assim que percebe sua luz, o polvo ativa seus pigmentos cutâneos. Estes permitem que ele mude sua cor para vermelho em menos de um segundo, reduzindo grandemente sua refletividade. Desta forma, ele fica invisível para o tamboril e outros peixes com iscas luminosas sobre a cabeça. Quando a ameaça se vai, o Japetella heathivolta a ser transparente.
2. Salamandra-de-costelas-salientes
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Já vimos o sapo que quebra as próprias costelas e as faz atravessarem a pele, mas a salamandra-de-costelas-salientes levou esta habilidade ao nível da arte. Este animal, encontrado na Península Ibérica e no Marrocos, quando se sente ameaçado empurra suas costelas através da pele, por tubérculos no lado do corpo. Estas costelas funcionam como armas para afastar atacantes. Apesar do rompimento da pele, o processo não causa dor à salamandra.
Para conseguir esta proeza, o animal afasta as costelas da espinha, aumentando seu ângulo para cinquenta graus. A pele é esticada e os ossos a rasgam. Ao mesmo tempo, uma substância venenosa é secretada pelos poros. As costelas espinhentas furam a pele do atacante e o veneno, que pode ser letal, penetra seu corpo.
1. Formiga explosiva da Malásia
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Diferente da salamandra-de-costelas-salientes, que não é muito afetada pelo próprio mecanismo de defesa, a formiga explosiva da Malásia defende a colônia explodindo o próprio corpo – e morrendo, portanto. Duas enormes glândulas carregadas de substâncias tóxicas estão localizadas ao longo do corpo da formiga. Quando atacada, ela contrai violentamente seus músculos, estourando suas glândulas cheias de fluido, que escapam pela cabeça, em direção ao seu alvo.
A substância que é jogada sobre o atacante é grudenta e venenosa, atrapalhando seus movimentos e causando extrema irritação e corrosão. O atacante tem sua mobilidade limitada e pode até morrer.



quarta-feira, 6 de março de 2013

Seleção de Imagens #6

Eu sei, tem pouco tempo que eu postei a #5, mas é sempre ótimo ver belas imagens, principalmente de animais fazendo o que eles sabem de melhor, se defender, assim como o supersogra tentou se defender do meu ataque furtivo na sua seleção de imagens to ficando bom nisso!



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segunda-feira, 4 de março de 2013

Flores emitem sinais elétricos para atrair abelhas


abelhas e flores
   Os cientistas da Universidade de Bristol descobriram que as flores utilizam padrões de sinais elétricos juntamente com outros sinais característicos para aumentar a atração dos insetos polinizadores por elas, como por exemplo, as abelhas. Os métodos de comunicação entre flores são tão sofisticados e eficientes quanto os utilizados por uma agência de publicidade, duvida?

   De acordo com este estudo, publicado na Science Express pelos pesquisadores, para qualquer anúncio ser bem sucedido, ele precisa alcançar pelo menos sua audiência alvo. A pesquisa mostra, pela primeira vez, que os polinizadores como as abelhas, são capazes de distinguir os sinais elétricos dados pelas flores.
As flores, por sua vez, produzem cores vivas, padrões e fragrâncias sedutoras para atrair seus polinizadores. 

   Os pesquisadores da Escola de Bristol de Ciências Biológicas, liderados pelo professor Daniel Robert, descobriram que as flores também tem seu equivalente a um sinal de neon – padrões de sinais elétricos que podem enviar informações para o inseto. Estes sinais elétricos podem trabalhar em conjunto com os demais sinais emitidos pela flor aumentando sua “publicidade floral”.


abelhas

   As plantas possuem uma carga negativa, emitindo fracos campos elétricos, enquanto as abelhas, adquirem uma carga positiva enquanto voam. Nenhuma faísca é produzida quando uma abelha se aproxima de uma flor, mas uma pequena força elétrica acumula-se potencialmente, transmitindo para as pequeninas voadoras, uma informação.
   
    Ao colocar os eletrodos nas pétalas das Petúnias, os pesquisadores notaram que, quando uma abelha pousa, mudanças potenciais são identificadas na flor, fazendo com que o inseto permaneça ali por vários minutos. Poderia ser este o caminho pelo qual as abelhas avisam a outras abelhas o caminho e as flores que estão percorrendo e pousando? Para a sua surpresa, os pesquisadores descobriram que podem sim detectar e distinguir os diferentes campos elétricos florais.

abelhas

    Além disso tudo, os pesquisadores descobriram ainda que, quando as abelhas são “aprovadas para ir ao mundo” polinizar, é porque elas aprenderam a diferença entre as duas cores de quando os sinais elétricos ficam disponíveis. Mas e como as abelhas podem identificar esses sinais elétricos? Não se sabe ao certo a resposta para esta pergunta, mas os pesquisadores especulam que seus pelinhos arrepiam-se na força eletrostática, assim como fazem nossos cabelos em frente a uma TV antiga.

    Esta descoberta criou uma nova compreensão sobre a percepção dos insetos e as comunicações deles com as flores. O Dr. Heather Whitney, co-autor do estudo, disse: “Esta descoberta revela que as flores podem realmente informar seus potenciais polinizadores sobre o status de seu néctar e suas reservas”. O professor Robert disse: “A última coisa que a flor quer é atrair uma abelha sem ter néctar, esta é uma lição de publicidade honesta porque as abelhas são espertas e se pousarem em uma flor que pouco tem a oferecer, dificilmente elas retornarão”.

Vi no http://www.coxinhanerd.com.br

Seleção de Imagens #5

Nada como voltar ao trabalho com imagens lindas, sensacionais e surrupiadas na calada da noite  encontradas desbaratinadas pela web.

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sábado, 2 de março de 2013

Evergreen, a árvore das mil cores


A primeira vista, pode parecer que a árvore que ilustra este artigo tenha sido alvo de alguns grafiteiros. Nada está mais longe da realidade, porque a cor variada, que orna seu tronco, é totalmente natural. 
Esta curiosa árvore pertence à espécie “Eucalyptus deglupta”.  Sua característica mais marcante é precisamente a coloração vistosa do seu tronco que a levou a ganhar o apelido de “arco-íris Eucalyptus”.
O aspecto marcante destas plantas ocorre devido à forma como sua casca se move.
A mudança ocorre em etapas ao longo do ano, de modo que, ao largo  do tempo, a haste verde escurece para dar lugar aos tons de azul, roxo, marrom, laranja, rosa e ocre.
Na verdade, o nome da espécie, “deglupta”, deriva de uma palavra latina que descreve o processo que se transforma em função da separação da casca.
Nativa do sul das Filipinas, Indonésia e Nova Guiné, é uma “árvore de arco-íris”.
Hoje em dia, elas podem ser encontradas em várias regiões tropicais, como Porto Rico — porque crescem muito rápido em terra ensolarada, úmida e com boa drenagem.
Em condições ideais, pode crescer até três metros em um ano.
Isto fez com que o seu cultivo, assim como outras espécies de eucalipto, seja muito comum na indústria do papel.
E, é claro, sua cor marcante natural faz com que seja uma árvore ornamental muito apreciada em jardinagem e, provavelmente, é o habitante de qualquer perfeita floresta encantada!
Arco-íris de eucalipto, a árvore do Mundo mais colorida!!! O “Eucalyptus deglupta” é o único gênero Eucalyptus original do Hemisfério Norte .
A sua área natural ocupa… Nova Guiné, Nova Bretanha, Mindanao e Sulawesi.
Sua característica mais marcante é a coloração variada do tronco.
Ao perder a casca anualmente, mas em momentos diferentes, o verde escurece para dar lugar ao azul, roxo, marrom, laranja, rosa ocre e muitos mais, como você pode ver nestas fotos:



 
 
 
 
 
 
 
 
 

“Evergreen”   pode crescer até três metros em um ano… Esta árvore é cultivada em todo o Mundo para o fabrico de papel. Ela também é usada como árvore ornamental no paisagismo por suas belas cores.

Desparecimentos das abelhas

“Conhecido cientificamente como Desordem do Colapso das Colônias, esse fenômeno já virou um problema nos EUA e na Europa, inclusive para a polinização de culturas comerciais como a soja e o milho. Autoridades sanitárias suspeitam que o problema é gerado pelos inseticidas, apesar da negativas das grandes companhias de agroquímicos. O artigo é de Najar Tubino
Najar Tubino, CartaCapital


O nome científico é Desordem do Colapso das Colônias, traduzido do inglês. Um fenômeno que ganhou relevância nos Estados Unidos, particularmente, na Califórnia em 2006, quando milhões de colmeias desapareceram. O cálculo do sumiço em 27 estados era de 1,4 milhão de colmeias para um total de 2,5 milhões. As abelhas não morrem, elas somem. Não deixam rastro. É como no navio fantasma Maria Celeste, cuja tripulação sumiu em 1872, daí chegaram a apelidar o evento de “Maria Celeste”.

O problema aumentou quando o sumiço atingiu vários países da Europa, incluindo, Alemanha, França, Espanha, Portugal, Suíça, entre outros. Começaram a levantar as causas do problema. Das antenas de celulares, ao estresse de percorrer milhares de quilômetros transportando abelhas dentro de caminhões acompanhando as safras de várias culturas. Das 250 mil espécies de plantas com flores, 90% são polinizadas por animais, na maioria insetos, e na sua maioria abelhas – cálculo de 40 mil espécies no mundo, três mil no Brasil.

A polinização das plantas é obrigatória para a reprodução, enfim, garante a continuidade da espécie, a variedade genética e, principalmente, a produtividade. É o caso da maioria das culturas comerciais, como soja, milho, a maioria das frutas. Enfim, calculando em dinheiro o valor atinge US$200 bilhões no mundo inteiro, US$40 bilhões nos Estados Unidos. Em janeiro desse ano, as autoridades sanitárias da Europa (EFSA), controla a segurança dos alimentos, determinou que fossem submetidos a exames detalhados três inseticidas, da classe dos neonicotinoides (origem da nicotina), fabricados pela Bayer – clotidianidina e imidacloprida – e tiametoxan, da Syngenta.”






Esta matéria foi polinizada do Blog e Blogs